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BASE AEROMÉDICA DE MARINGÁ JÁ REALIZOU MAIS DE CINCO MIL ATENDIMENTOS

Publicada em 27/11/24 às 13:14h - 155 visualizações

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BASE AEROMÉDICA DE MARINGÁ JÁ REALIZOU MAIS DE CINCO MIL ATENDIMENTOS
 (Foto: SESA-PR)
Unidade que atende as regiões Norte e Noroeste do Paraná garante assistência rápida e eficaz em casos críticos. Antes, pacientes infartados, por exemplo, podiam esperar mais de 12 horas por tratamento. Agora, tempo médio é de apenas duas horas e meia.

A Base Aeromédica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) em Maringá comemorou, nesta terça-feira (26), oito anos de serviços prestados às regiões Norte e Noroeste do Paraná. Nesse período, o serviço realizou mais de 5,1 mil atendimentos, garantindo assistência rápida e eficaz em casos críticos, como acidentes de trânsito, infartos do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais (AVCs).

O helicóptero da base opera em um raio de até 250 quilômetros, sendo tripulado por um comandante, um médico e um enfermeiro. Sua atuação abrange transferências inter-hospitalares para centros de referência, atendimento a acidentes em rodovias e apoio ao Sistema Estadual de Transplantes.

“O serviço aeromédico é essencial para garantir atendimento rápido e eficiente a vítimas de traumas. Cada minuto após um acidente é decisivo para salvar vidas e evitar complicações graves. Esse trabalho é uma referência na região e, em oito anos, já transformou a vida de milhares de famílias”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

De acordo com informações da Base, antes da implantação do serviço, pacientes infartados, por exemplo, podiam esperar mais de 12 horas por um tratamento como a angioplastia. Agora, o tempo médio para chegar à unidade de referência é de apenas duas horas e meia.

“Antes, pacientes gravemente feridos que estavam a mais de 30 quilômetros de um hospital tinham o quadro agravado até receberem atendimento. Hoje, esses pacientes já recebem cuidados especializados no local do acidente, de forma ágil e precisa”, afirmou Mauricio Lemos, coordenador médico da base em Maringá.

Com uma equipe composta por sete médicos, sete enfermeiros, dois pilotos e dois mecânicos, a base realiza, em média, de sete a dez atendimentos por semana, acumulando 50 a 60 horas de voo mensais. Desde sua implantação, em 2016, quando registrou 32 atendimentos, o número cresceu 1884%, atingindo 635 no ano passado. Até outubro deste ano, já são 511 atendimentos realizados.

“Celebramos nesta data, não apenas a longevidade do serviço, mas também o impacto positivo que ele trouxe para milhares de vidas. Agradeço a cada profissional pelo sacrifício e pela dedicação incansável em salvar vidas”, destacou Vinícius Filipak, gestor da Unidade Aérea Pública da Sesa.

REFERÊNCIA – O atendimento aeromédico do Paraná é reconhecido nacionalmente. Operado pelo Sistema Estadual de Regulação de Urgência, cobre todo o estado com cinco bases estratégicas localizadas em Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

Além de atender vítimas de trauma, o serviço realiza transporte de órgãos para transplantes, sendo uma peça-chave no sistema de saúde estadual.

A base de Maringá também se destaca por ser a primeira do Paraná a empregar hemotransfusão em vítimas graves diretamente na cena de trauma, beneficiando 40 pacientes até agora.

INVESTIMENTO – O serviço aeromédico é financiado pelo Governo do Estado, por meio da Sesa. Em 2024, o contrato com a empresa Helisul, responsável pelos helicópteros de quatro bases e pelo avião de Curitiba, soma até outubro R$ 63,4 milhões, um aumento de 64,5% em relação a 2019, quando o repasse foi de R$ 38,5 milhões.

Por meio de termo de cooperação técnica com a com a Secretaria de Segurança Pública (Sesp), a Sesa destinou em 2024, R$ 14,8 milhões ao Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) e R$ 4,3 milhões para custear as equipes médicas do Samu que atuam nos atendimentos.

Este ano, o serviço aeromédico do Paraná já atendeu 3.292 pacientes. Em 2023, o estado registrou um recorde histórico, com 4.003 atendimentos. Além de resgates e transferências, esses números incluem o transporte de órgãos, reforçando o papel essencial do serviço na saúde pública.




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